terça-feira, 30 de novembro de 2010

Stick control (aplicações)

Considerada a bíblia dos bateristas, método de autoria de George Lawrence stone, muito importante na formação musical/técnica de qualquer baterista ou percussionista. Estarei disponibilizando as 3 primeiras folhas deste método. Faça primeiramente a leitura na íntegra: 2/2, 4 notas em cada tempo respeitando a manulação (R= direita / L= esquerda).








Sugestões:

Nos limitar a somente fazer as folhas do stick control do jeito que está escrito é subestimar este ótimo método. Irei ao longo do tempo demonstrar sugestões para execução.

1ª sugestão:

Transforme toda mão direita em bumbo (executado com o pé direito) e toda mão esquerda será executada na caixa mesmo. Demonstrarei com a primeira sequência de manulações do stick control:



OBS: neste caso B seria bumbo executado com o pé direito e C caixa executada com a mão esquerda

Podemos ainda inverter, neste caso, toda mão direita seria executada na caixa mesmo, e a mão esquerda seria transformada em chimbal (executado com o pé esquerdo), desta forma:


OBS: neste caso C caixa executada com a mão esquerda e X chimbal executado com o pé esquerdo.

Este exercício serve tanto para destros como para canhotos.
Fonte de parceiros – phlavio18@hotmail.com

Considerada a bíblia dos bateristas, método de autoria de George Lawrence stone, muito importante na formação musical/técnica de qualquer baterista ou percussionista. Estarei disponibilizando as 3 primeiras folhas deste método. Faça primeiramente a leitura na íntegra: 2/2, 4 notas em cada tempo respeitando a manulação (R= direita / L= esquerda).








Sugestões:

Nos limitar a somente fazer as folhas do stick control do jeito que está escrito é subestimar este ótimo método. Irei ao longo do tempo demonstrar sugestões para execução.

1ª sugestão:

Transforme toda mão direita em bumbo (executado com o pé direito) e toda mão esquerda será executada na caixa mesmo. Demonstrarei com a primeira sequência de manulações do stick control:



OBS: neste caso B seria bumbo executado com o pé direito e C caixa executada com a mão esquerda

Podemos ainda inverter, neste caso, toda mão direita seria executada na caixa mesmo, e a mão esquerda seria transformada em chimbal (executado com o pé esquerdo), desta forma:


OBS: neste caso C caixa executada com a mão esquerda e X chimbal executado com o pé esquerdo.

Este exercício serve tanto para destros como para canhotos. Fonte de parceiros – phlavio1

Stick control (aplicações)


domingo, 14 de novembro de 2010

Marcas Drums


Historia dos Pratos


Historia dos Pratos

Metalúrgicos experimentam com materiais para obter ligas de alto grau há mais de 3500 anos. Há descobertas arqueológicas de pratos de Bronze originários da Grécia, já com sulcos circulares, datados de há 2500 anos! Os primórdios podem ser relacionados com uma idade tão impressionante como 5000 anos!

Tal como os tambores, eram usados em cerimônias religiosas e para provocar pavor no inimigo antes duma batalha, através duma imponente massa sonora.

Até meados do séc. 19 a companhia Zildjian produzia modestamente produtos para os militares e para a Igreja. Foi em 1815 que Avedis Zildjian II chegou à Europa para mostrar os seus produtos nas feiras de Marselha, Londres e Paris. É um primeiro passo decisivo para o início da história da bateria a qual começa realmente com a invenção do pedal de bombo, atribuído a William F, Ludwig, em 1894.

Assim apareceu o baterista que foi e é o principal responsável pelo desenvolvimento moderno em geral dos pratos através das suas experiências e exigências sonoras para definir e acompanhar a inovação e evolução da música durante todo o séc. 20.

Mas até 1980 havia uma relativamente curta possibilidade de escolha. A Paiste tinha as séries 2002, Formula 602 e Sound Creation, enquanto que a Zildjian estava limitada à série Avedis. Havia mais umas companhias Italianas, UFIP e Tosco, a contribuir modestamente para o mercado de pratos. Nos anos seguintes apareceram a Sabian, Istanbul e Spizz e a Meinl começou a entrar nas gamas profissionais. Em dez anos, estas oito companhias surgiram com mais de trinta novas séries profissionais.

Em relação às ligas (alloys em inglês), temos o seguinte:

Até finais dos anos 80 usavam-se essencialmente duas ligas de bronze para pratos de gamas médios e altos: a B20, com 80% de cobre e 20% de estanho e a B8, com 92% de cobre e 8% de estanho. Pequenas quantidades de outros metais podiam ser adicionados a ambas as ligas, como a prata, servindo como catalisadores, como uma “cola” entre o cobre e o estanho.

A prata ou é adicionada ou o próprio cobre já contém traços desta. Uma terceira liga foi introduzida pela Paiste em 1988, a Paiste Sound Alloy cujos ingredientes e quantidades não foram revelados.
A B20 é usada em todas as séries profissionais da Zildjian, Sabian e Istanbul, nas Formula 602 e Sound Creation da Paiste e para a maioria das topo de gama italianas.

A B8 é usada nas 2002, 3000, 2000 e Alpha da Paiste, na maioria dos Meinl e em muitas mais séries de gama média e baixa.

Cada liga pode ser preparada de muitas maneiras diferentes. Um cozinheiro com os mesmos ingredientes e receita pode fazer uma refeição diferente e mais ou menos saborosa que um outro seu colega. Em poucas palavras, é precário suportarmo-nos simplesmente nas diferentes ligas para definir diferenças no som e na qualidade do produto. Os fabricantes evidenciam mais o processo de fabrico e as características finais do prato que a liga propriamente dita.

A descrição mais objetiva e consensual é que a B8 tem um conjunto de freqüências e harmônicos mais focado ou menos rico que a B20 e a Sound Alloy da Paiste. Basicamente, os pratos de B8 são mais compactos que os outros, mais duros e de resposta mais rápida. Isto se deve a um espectro de frequências mais restrito produzido pela B8, fator diretamente ligado à estrutura da liga a qual é uniformemente direcionada. A B20 é prensada e esticada em várias direções ou moldada em rotação, criando uma estrutura molecular mais entrelaçada.

Quanto à Sound Alloy da Paiste, o que se pode dizer baseado em som, aspecto e sensação, é que é mais parecida com a B20 que com a B8.

Outra diferença notável entre as duas ligas é que a diferença de som entre pratos da B8 é, na maioria das vezes, menor que entre pratos da B20, tendo em conta medidas, tipo e série.
Existem ainda gamas baixas de pratos feitas com ligas como o latão e o níquel-prata. Têm um potencial sonoro inferior ao das ligas de bronze, com som mais compacto e menos sustain e brilho.

Elaborando um pouco mais individualmente ainda em relação às ligas e entrando nos diferentes métodos de produção de pratos, há quatro estilos essenciais: o Turco, o Suíço-Germânico, o Italiano e o Chinês.

O estilo Turco moderno definido pela Zildjian, Sabian e Istanbul data do início do séc. 17 quando um alquimista de nome Avedis descobriu uma liga com propriedades musicais quando tentava sintetizar ouro (a Pedra Filosofal). Uma característica que se mantém é que o fabricante compõe e funde a sua própria liga.

O bronze é feito e deitado em pequenos moldes, um para cada prato. Estes moldes são depois prensados em rolos até se tornarem discos chatos. Depois a cúpula é prensada, são reaquecidos ao rubro e arrefecidos em água, martelados, escavados, recortados e transformados em pratos. A Istanbul tem um processo absolutamente artesanal, a Zildjian mistura este com alguma tecnologia moderna e a Sabian aplica os métodos e maquinaria mais recentes.

O fato dos ingredientes serem conhecidos não altera o secretismo da fórmula, o qual não é sobre o que consiste a liga, mas na forma como é preparada: quais as temperaturas aplicadas, em que ordem os metais são adicionados, etc.

A menor variação nestes parâmetros pode causar grandes variações no som, aspecto e durabilidade do prato. Segundo “Armand Zildjian:” O nosso segredo não está na composição. Não está escrito nem definido. “É uma técnica presenciada e aprendida ao longo do tempo, com o aquele bolo que a avó fazia”.

A tradição turca dita que o segredo apenas fosse transmitido ao filho mais velho da família. Ao quebrar este princípio, revelando a receita a ambos os filhos Armand e Robert, Avedis Zildjian III inconscientemente originou a cisão da família e da companhia com o mais novo, Robert, a mudar-se dos E.U.A. para o Canadá e a fundar a Sabian.

O estilo Suíço-Germânico data de cerca de 1917 e deve-se a Michael Paiste. Tudo começou realmente na Estônia, donde a família Paiste é originária. O nome do estilo é uma generalização regional já que existem grandes diferenças entre Paiste e Meinl em termos de produção.

Tradicionalmente, a liga mais usada é a B8. A razão é simples: A Paiste e a Meinl compram os discos de liga de metal já acabados a fundições especializadas, que os fazem segundo especificações estritas, mas numa liga que é mais standartizada para muitas outras aplicações industriais sendo assim mais fácil de produzir e de obter, que é precisamente a B8.

Como em qualquer material compósito, os ingredientes não fazem a história da sua qualidade e características. No caso da metalurgia e especificamente na produção de pratos de bronze, a qualidade do material depende das temperaturas durante mistura e prensagem, das pressões aplicadas, a ordem de mistura dos ingredientes, etc. Estas variantes influenciam a resistência, força, rigidez, maleabilidade, enfim, o som do produto. Portanto, B8 nem sempre é igual a B8.

A Paiste é a única companhia na sua categoria a utilizar mais duas ligas nas suas séries profissionais. Para além da B8, a sua B20 dos Sound Formula e Sound Creation é bem diferente da Turca como pode ser bem sentido e ouvido. Para a linha Paiste, por vezes chamada Paiste Signature ou Paiste Paiste é usada uma terceira liga. Segundo a Paiste, esta foi a primeira liga especialmente desenvolvida para a produção de pratos. É a Paiste Sound Alloy cujos ingredientes exatos não são conhecidos, mas devem ser, essencialmente e uma vez mais, cobre e estanho.

O método Italiano é originário da cidade de Pistoia, atribuído a Tronci e remonta a 1910. As pequenas fábricas que apareceram juntaram-se e formaram a UFIP (Unione dei Fabricanti Italiani di Piati – no meu italiano cavernoso) que é a mais importante representante da indústria italiana, a par da extinta Tosco.

A liga usada é, em termos de ingredientes, idêntica ao bronze turco. Também contém uma quantidade mínima de prata. Ao contrário da fabricação turca, a receita não tem nada de secreto. A UFIP é a única fábrica onde se pode levar uma câmara e registrar tudo o que houver para ver do seu processo eminentemente artesanal.

Segundo Luigi Tronci da UFIP: “Temos essencialmente duas máquinas: a mão esquerda e a mão direita”. Os Italianos são os únicos pratos genuinamente moldados em fundição. O metal fundido é deitado em moldes que definem logo a forma final do prato. Segue-se depois a afinação por escavação e martelamento e o acabamento.

Finalmente, o método Chinês é especialmente representado pelo seu principal produtor, a Wuhan, que funciona há mais de 1900 anos!

O número de companhias produtoras de pratos na China é desconhecido. Poucos entraram nestes locais e documentaram o seu processo ancestral e em relação às ligas chinesas supõe-se que seja a tradicional B20.

Quanto a métodos, os metais são fundidos, misturados e deitados em moldes e martelados e repetidamente aquecidos e arrefecidos para se obter a espessura e o perfil típicos dum prato chinês. A mistura exata e ingredientes são mantidos em segredo, mas a sonoridade e sensação dos pratos chineses pressupõem uma produção irregular e inconsistente.

Embora os chineses não dêem prioridade ao aspecto visual do prato, com arestas pouco acabadas e buracos por vezes descentrados, têm critérios de avaliação sonora muito restritos e há companhias em que o Inspetor Chefe rejeita cerca de 40% da produção, algo que poria qualquer fábrica ocidental na falência ao fim de um mês.

Texto basicamente elaborado e sucintamente traduzido (Português PT) a partir do livro The Cymbal Book de Hugo Pinksterboer. São cerca de 200 páginas com a mais variada informação objetiva sobre pratos, resultado duma pesquisa feita durante anos, com visitas às seis principais fábricas ocidentais e conversas com os seus presidentes, projetistas, fundidores, marteladores e ainda em contactos com muitos bateristas, junto com a experiência do autor como baterista, editor de revistas de bateria, técnico de reparação de baterias e vendedor de lojas de baterias. – fontes de parceiros.

phlavio18@hotmail.com

Rudimentos


OS 40 RUDIMENTOS

Segundo pesquisa do percussionista Antenor Ferreira, os rudimentos têm origem em práticas militares, já que faziam parte da tradição de aprendizado oral dos músicos que acompanhavam infantarias em batalhas. Ao que tudo indica, historicamente, surgiram na Suíça (século XVII) – vê-se, assim, o motivo de certos nomes como swiss army triplet. Passaram, posteriormente, a ser usados pelas armadas da França e da Inglaterra, chegando à América do Norte na época de sua colonização.

A primeira publicação norte-americana sobre o tema data de 1812: “A New, Useful and Charles Stewart Ashworth of Drum-Beating”, de Charles Stewart Ashworth. Em 1862, George Bruce, instrutor de percussão da U.S. Navy, ampliou para 26 o número de rudimentos. John Philip Sousa, diretor da U.S. Marine Band, escreveu em 1880 “A Book os Instruction for the Field-Trumpet na Drum”, um manual que continha os 26 rudimentos e que veio a se tornar o guia mais divulgado para percussionistas das bandas e corporações militares dos Estados Unidos.

Em 1993, em um encontro reunindo centenas de profissionais ligados aos concursos de bandas e corporações musicias dos EUA, foi criada a NARD (National Assocation of Rudimental Drummers), organizada por um grupo de treze bateristas (entre eles William F. Ludwig) que estabeleceram rudimentos principais que eram requeridos como teste para os bateristas que desejavam participar das competições entre bandas marciais. O principal objetivo da NARD foi padronizar um sistema de percussão para tambores, selecionando uma série de rudimentos, por meio dos quais as corporações e os percussionistas seriam julgados nos concursos. Assim, selecionaram os treze rudimentos essenciais (ou seja, obrigatórios) e mais treze auxiliares – que não entrariam como quesitos obrigatórios para avaliação nos concursos. Finalmente, a Percussive Arts Society (PAS) reorganizou os primeiros 26 rudimentos e adicionou outros catorze, formando os conhecidos 40 International Drum Rudiments (40 rudimentos internacionais para tambor).

Do ponto de vista do aprendizado, os rudimentos constituem uma excelente ferramenta pedagógica, pois associam aspectos calistênicos e mnemônicos. Os aspectos mnemônicos vêm da citada tradição oral de ensino, pois os músicos/militares que iam para frente de batalha não levavam partituras. Estes percussionistas memorizavam sequências rítmicas constituídas por meio de onomatopéia, ou seja, o vocábulo cuja pronuncia lembra o som da coisa que designa e/ou frase constituída para causar efeito fonético imitativo. Assim, o nome do rudimento é extraído do som do rudimento tocado no tambor. Com isso, os músicos podiam estruturar os padrões rítmicos relembrando as séries de efeitos onomatopaicos. Por exemplo, oito compassos em 2/4 (16 tempos) poderiam ser estruturados em quatro paraddidle, dois flamacue, dois flam tap, dois flam. Este tipo de memorização é um ótimo aliado para o aprendizado da percepção musical, pois fixa a célula rítmica na consciência, e esta célula é relembrada com facilidade quando ouvimos aquele som específico em outros contextos.

Os aspectos calistênicos dizem respeito ao desenvolvimento muscular. Calistenia é uma palavra de origem grega: Kallós = belo, sthenos = força. Significa cheio de vigor, de força, busca pelo exercício, a harmonia do corpo. Relaciona-se, sobretudo, com o ensino regular de educação física e pode ser entendida como uma maneira de exercitação e sistematização de exercícios físicos, com o intuito de se desenvolver todos os segmentos corporais: cabeça, tronco e membros. Partindo daí, algumas derivações, transformações e associações com outras áreas de estudo ocorreram. O método Arica (sistema contemporâneo de filosofia holista de base oriental), por exemplo, criou a psicocalistenia (associação entre psicologia e calistenia), e possui cinco fases: aprendizagem dos movimentos, condicionamento muscular, condicionamento emocional, movimentos sinestésicos e respiração das noves cores. O estudo dos rudimentos condiciona a musculação do pulso, tornando-a flexível e permitindo agilidade.

O estudo e a aplicação dos rudimentos são, portanto, indispensáveis à formação do percussionista e do baterista. Como o próprio nome diz, rudimentos são as primeiras noções, o que é essencial e elementar a uma ciência. Portanto, devem ser empregados desde o nível iniciante do aprendizado.

Matéria publicada na Revista

Batera & Percussão – Abril/2008 – fonte de parceiros

phlavio18@hotmail.com

As Baquetas e sua história


Parente distante das varetas, ferramentas feitas de osso ou madeira, usadas na pré-história como utensílios domésticos ou armas, as baquetas começaram a ser empregadas na percussão em aldeias primitivas. Mas, nessa época, ainda tinham uma função diferente do que têm hoje – golpeadas sobre tam-tans feitos de troncos secos de árvores, seguiam determinados códigos e assim serviam para transmitir mensagens de uma aldeia para outra. Foram, assim, as precursoras do código Morse.

Alguns estudos indicam que, na África, a Nação Ketu começou a usar as baquetas para marcar os ritmos de seus rituais religiosos, golpeando a pele dos seus tambores de tronco. Já a Nação Bantu usava as mãos para percutir as peles e as baquetas para tocar no corpo dos tambores. Na Europa, as baquetas também tinham função utilitarista. Elas serviam para tocar as caixas de guerra das bandas marciais. Nessa escola, desenvolveram-se algumas técnicas de manipulação difundidas até hoje. O continente Americano herdou a baqueta tanto dos seus antepassados africanos, que nele chegaram como escravos no início da colonização, quanto dos colonizadores europeus. Mas, enquanto na América no Norte o uso dos instrumentos por africanos foi proibido (pois se temia que os escravos se comunicassem à distância através de seus códigos, e assim organizassem rebeliões e fugas), na América do Sul não houve essa repressão e a musicalidade africana pode se desenvolver amplamente.

Com a criação da bateria no início do século XX, as baquetas passaram a ser alvo de constante aprimoramento. Surgiram novas maneiras de tocar e uma maior diversificação de modelos. Há cerca de 25 anos, uma técnica muito difundida requeria maior movimentação dos braços e dos punhos. As baquetas, então, precisavam ser mais compridas. Já nos dias atuais, o seu tamanho diminuiu, devido à maior utilização dos dedos e do “approach”, garantindo mais velocidade e precisão dos toques.

Quanto às madeiras, inúmeras pesquisas foram realizadas para determinara quais seriam as mais apropriadas. Nesses estudos, os principais aspectos enfocados foram peso, densidade, sentido e uniformidade das fibras e, acima de tudo, a pureza específica de grandes lotes de madeira, para se obter a máxima uniformidade em cada par. As espécies que melhor preencheram esses requisitos foram o Pau Marfim brasileiro e o Hickory norte-americano. Mas não é só a qualidade da matéria-prima que conta. O maquinário e as ferramentas para a fabricação das baquetas devem ser constantemente modernizados, com o objetivo de garantir a uniformidade e a perfeição de cada par, embora a confecção artesanal também possa atingir um alto nível de qualidade. É o caso das baquetas de xilofone ou vibrafone, que têm sua ponta enrolada e costurada à mão com lã ou linha e o miolo em madeira ou borracha de diversas densidades, para proporcionar timbres mais macios ou mais secos. É isso ai. Preste atenção na hora de comprar seus próximos pares de baquetas para garantir que seu instrumento de trabalho esteja à altura do seu desenvolvimento.

Antes da década de 1950, não existiam empresas especializadas em fabricar baquetas. Os próprios fabricantes de baterias e outros instrumentos de percussão confeccionavam e comercializavam as baquetas. Também havia bem menos modelos do que atualmente e seus nomes eram dados de acordo com a aplicação.

Porém, desde aquela época, as três designações mais comuns são as baquetas “A”, “B” e “S”.

Letra “B”: era referente à “Band” (banda) e serviam para as baquetas direcionadas para bandas de teatro, “big bands” ou para orquestras.

Letra “S”: era referente à palavra “Street” (rua), e especificava os modelos feitos para serem usados em bandas marciais e/ou fanfarras.

Letra “A”: a origem para utilização desta letra é um pouco vaga. Aparentemente ela identificava as baquetas que não se enquadravam como “B” ou “S”. O mais evidente é que eram referentes à expressão “All Purpose” (de uso geral).

Os números nas baquetas servem para dar uma impressão a respeito de seus tamanhos. Nos modelos “A” e “B”, quanto maior o número, menor é a baqueta. Exemplificando, uma baqueta 2B é maior que uma 5B, uma baqueta 7A é menor que uma 5A. Já as baquetas de bandas marciais e/ou fanfarras, são designadas com esse conceito numérico ao contrário. Exemplificando, as baquetas 1S são menores que as 2S, que são menores que as 3S.

Estas identificações podem até nos confundir, além de que dificilmente encontraremos alguma fonte de informação que saberá explicar exatamente os motivos. Alguns destes detalhes foram perdidos na história. fontes de parceriros.

phlavio18@hotmail.com

Prato de condução - ride


O ride é um tipo de prato, também conhecido como prato de condução, e faz parte do set padrão de bateria. Tem um som que lembra um sino.

Os tipos de ride mais conhecidos, são:

  • Crash ride, que serve para além da condução, uma forma de ataque.
  • Control ride, é o ride mais comum, com o som mais agudo e serve para manter a "levada".

phlavio18@hotmail.com

Origem da Vassourinhas - Baquetas


As vassourinhas são baquetas, cujas pontas estão revestidas com uma espécie de extensor metálico, o qual tem a ponta repartida em várias pontas menores, aparentando ser uma vassoura. A vassourinha é muito utilizada em shows nos quais a bateria apenas complementa a melodia ou em gravação de CD's ou DVD's acústicos. Também são muito utilizadas no Jazz e na Bossa Nova. Em geral é usada quando a música pede uma sonoridade menos "carregada", mais suave.

As vassourinhas são compostas por um conjunto de cerdas fixadas a um suporte, normalmente em uma disposição circular ou linear. As cerdas podem ser metálicas ou plásticas. Os suportes são comumente feitos de madeira ou alumínio e em geral são revestidos em borracha para maior firmeza da pegada. Algumas vassourinhas são telescópicas, de forma que as cerdas podem ser recolhidas para um suporte oco, permitindo ajustar o comprimento, largura ou densidade da escova. A retração das cerdas também tem a finalidade de protegê-las quando não estão em uso.

A maioria dos bateristas prefere cerdas metálicas, mas muitos utilizam as de plástico devido à sua grande durabilidade. As vassourinhas adicionam sons e texturas que não podem ser obtidas com baquetas. Por exemplo, os sons raspados em peles e os sons sibilantes do chimbal característicos das marcações de jazz só podem ser obtidos com vassouras. fontes de parceiros

phlavio18@hotmail.com

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

michael - Batera


Bateria é uma invenção do século XX. "No começo dos anos 1900, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada. Um tocava o bombo, outro tocava a caixa, e o outro tocava os pratos, os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros." (CANGANY, 1996, p. 31). Um bom exemplo disso eram as bandas de rua de New Orleans, nos Estados Unidos, que tocavam o estilo de Jazz conhecido como Dixieland, onde havia pelo menos dois percussionistas, um tocando caixa e o outro tocando o bombo e os pratos, que ficavam fixos em cima do bombo, possibilitando tocá-los em pé ou caminhando.A partir da invenção do pedal de bumbo, tornou-se possível que uma pessoa apenas fizesse o trabalho que antes, três pessoas faziam. O primeiro modelo prático de pedal de bumbo foi construído por William F. Ludwig em 1910. Outra invenção aparentemente simples que tornou a bateria possível foi a estante para caixa, desenhada pela primeira vez em 1899. Antes disso, o instrumento era pendurado nos ombros com o uso de correias, ou então apoiado em cima de cadeiras. Uma vez que pedais e suportes para caixa práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho previamente feito por três. E assim nasceu a bateria. Até 1920, os bateristas de jazz nos EUA, não se destacavam muito, limitando-se apenas a marcar o tempo da música. Aos poucos, alguns músicos foram se destacando, devido à técnica e sua maneira de se apresentar, como por exemplo, Jo Jones e Gene Krupa. Krupa, no entanto, apesar de não ter sido o primeiro grande baterista da história, tornou-se conhecido como um dos primeiros solistas na bateria, devido ao fato de não sofrer discriminação racial, já que era branco. Sendo assim, ele se apresentava nas principais casas de shows dos EUA, tornando sua maneira de tocar bastante popular, como por exemplo, ao lado da orquestra do clarinetista Benny Goodman na música ‘Sing Sing Sing’. Bem mais tarde, outro baterista tornou o instrumento bastante popular em todo o mundo, a partir do início dos anos 60. Era Ringo Star que devido à sua grande popularidade e, junto com diversos outros bateristas de grupos de Rock, trouxeram cada vez mais um lugar de destaque para bateria.Dessa forma, a criação da bateria, como um instrumento musical bastante recente (cerca de 100 anos de história), está intimamente ligada ao surgimento do Jazz, proveniente da tradição das bandas de rua (Marching Bands) norte-americanas, bem como o seu desenvolvimento está ligado à história e ao desenvolvimento do Jazz e do Rock, respectivamente na primeira e segunda metade do século XX. Por isso, os EUA são a principal referência no estudo da bateria e em produção de material didático, já que o instrumento foi se desenvolvendo de acordo com o cenário musical no qual estava inserido, o jazz norte-americano em suas diversas fases: New Orleans, Swing, Big Bands, Be Bop. Em seguida, na segunda metade do século XX, o rock passou a ser o principal movimento musical mundial. Apesar das bandas européias, principalmente inglesas nos anos 60, serem as de maior sucesso em todo o mundo, os EUA continuam sendo a maior referência para a bateria.No Brasil, a influência norte-americana sempre existiu no que diz respeito à bateria, seja pelo cinema, pelas gravações e shows de jazz, pelos equipamentos, ou pelos primeiros livros e métodos de bateria que mesmo com muita dificuldade, os bateristas brasileiros sempre procuraram ou desejaram ter acesso para satisfazer a busca por escassas informações disponíveis em nosso país. Com a influência das jazz-bands, surgem no Rio de Janeiro diversos grupos e orquestras com arranjos diferenciados para a música brasileira. É então que começa a aparecer um maior número de bateristas. Os músicos paulistanos nas décadas de 50 e 60 se encontravam para trocar informações, inclusive com os bateristas norte-americanos que apareciam com freqüência acompanhando artistas famosos do Jazz. Paralelamente a isto, os Bateristas brasileiros foram desenvolvendo maneiras particulares de tocar o instrumento, incorporando os elementos da percussão e as idéias musicais provenientes da enorme riqueza cultural e musical brasileira. É o caso, por exemplo, de Luciano Perrone, um dos primeiros bateristas brasileiros. Ele criou uma maneira própria de tocar samba na bateria, já que naquela época, seu instrumento resumia-se a uma caixa, colocada sobre uma cadeira, um prato, pendurado na grade que separava os músicos da platéia, e um bumbo sem pedal que ora era percutido com a baqueta, ora com o pé mesmo. Nascido no Rio de Janeiro em 1908 e tendo iniciado sua carreira aos 14 anos de idade, na época do cinema mudo - no antigo cinema Odeon do Rio de Janeiro - Luciano Perrone é considerado o pai da bateria brasileira. Foi Luciano Perrone quem inventou a bateria no Brasil. Este típico instrumento americano, recebeu através das mãos deste baterista, o suingue e a nobreza dos ritmos brasileiros. Na década de 50, Edison Machado surge como o primeiro baterista a tocar samba com o prato de condução e Milton Banana torna famosa, no mundo todo, a batida da bossa nova através de gravações com Tom Jobim e João Gilberto, só para citar alguns exemplos. Além deles, muitos outros inovaram a maneira de tocar bateria, incorporando as idéias e as riquezas dos ritmos e da percussão brasileira, aliando-os à modernidade e à vanguarda, como por exemplo: Robertinho Silva, Nenê, Zé Eduardo Nazário, Marcio Bahia, Carlos Bala, Paschoal Meirelles, Guilherme Gonçalves, entre outros. Os bateristas brasileiros mostram que, mesmo tocando um instrumento que nasceu nos Estados Unidos e que tem como característica reunir vários instrumentos de percussão para uma pessoa tocar sozinha, pode-se dar a esse instrumento um tratamento com base nas mais profundas raízes da percussão, já que no Brasil, a enorme riqueza e as diversidades rítmica e cultural influenciam sobremaneira a arte musical e os músicos. Dessa forma, o uso de outros instrumentos de percussão, característicos nos diversos ritmos brasileiros, podem e devem contribuir para a formação musical do baterista.

phlavio18@hotmail.com

Berrante


Momento amoroso